Dizem que estamos perante mais um falso alarme mas o passado fim de semana deu um gostinho de tempo quente e os brancos frescos vão começar a ser cada vez mais solicitados. Este Marquês de Borba Branco 2012 já anda por aí anda há umas semanas e foi lançado na altura ideal para poder beneficiar com aumento do consumo de brancos que é característico desta altura do ano.
Tendo por base um lote com Arinto, Antão Vaz, Verdelho e Viognier, a única casta característica da região é o Antão Vaz que parece ter sido usada para manter a identidade da região enquanto as outras castas lhe emprestam um pouco mais acidez e complexidade. A intenção foi bem conseguida e no copo apresenta-se dourado pálido com aromas frutados, na boca apresenta-se ligeiramente vegetal e com uma acidez contida mas presente. Nota-se a juventude e embora já dê bastante prazer a beber acho que ainda vai melhorar durante os próximos meses. A relação qualidade-preço é francamente boa como de resto é habitual nos vinhos da João Portugal Ramos
O vinho provado foi gentilmente oferecido pelo produtor.
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