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Eventos de Abril de 2012

30 de Março a 1 de Abril de 2012
Festival do Queijo, Pão e Vinho
São Gonçalo, Cabanas - Palmela
www.cm-palmela.pt
O Queijo de Azeitão certificado tem lugar de destaque, sempre acompanhado dos excelentes vinhos regionais, do pão caseiro e dos queijos de ovelha

30 de Março a 1 de Abril de 2012
Algarve Genuíno
Pavilhão Portimão Arena, Portimão
Mostra do melhor que o Algarve produz

3 a 9 de Abril de 2012
Algarve Wine Festival
Tivoli Marina – Vilamoura
Ação de promoção do vinhos algarvios.

12 a 22 de Abril de 2012
Peixe em Lisboa
Páteo da Galé – Lisboa
www.peixemlisboa.com
Tem vindo a afirmar-se como um dos mais importantes eventos Gourmet em Lisboa.
Conta com stands de alguns dos melhores restaurantes portugueses podendo ser efetuadas degustações, stands de provas de vinhos, um mercado gourmet, provas temáticas, sessões de show cooking, harmonizações gastronómicas e jantares gourmet. No último dia há caldeirada.

13 a 15 de Abril de 2012
Ávinho – Festa do Vinho e das Adegas
Aveiras de Cima
www.cm-azambuja.pt
Festa popular de promoção das adegas de Aveiras de Cima.
Conta com concertos, animações de rua, visitas às adegas, petiscos, concurso vinícola e desfile etnográfico.

14 a 16 de Abril de 2012
Grande Mostra de Vinhos Portugueses
Espaço Multiusos - Albufeira
www.cbacchusalbufeira.com
Promoção do património báquico de Portugal, com a participação de 40 produtores de todo o país.

27 a 29 de Abril de 2012
Festa do Alvarinho e do Fumeiro
Melgaço
www.cm-melgaco.pt
Festa de promoção da divulgação e venda dos produtos locais, como o Vinho Alvarinho, o presunto, o chouriço, a broa e o mel

27 Abril a 1 de Maio 2012
Ovibeja
Parque de Feiras e Exposições – Beja
www.ovibeja.com
Sendo a maior feira agrícola do sul de Portugal muitos dos produtores de vinhos e de outros produtos regionais encontram-se presentes sendo possível degustar e adquirir estes produtos na feira.

Copos para Vinho

O prazer que o vinho nos pode proporcionar poder ser amplificado ou reduzido dependendo da maneira como o servimos. Um dos pormenores que pode ter mais impacto na experiencia que um vinho nos pode proporcionar é o copo onde é servido. Existem no mercado copos para todos os gostos e dos mais variados feitios mas o copo ideal para vinho é bastante simples e comum: Deve ser um copo de pé alto de vidro (ou cristal), fino, incolor e liso tendo o cálice a forma aproximada de uma tulipa sendo o bordo mais estreito que parte mais larga do corpo que se deverá situar aproximadamente no terço inferior da altura do cálice.



O pé alto permite segurar o copo sem aquecer o vinho com o calor das mãos. Por outro lado o pé alto facilitará a agitação do copo em movimentos circulares que têm como objetivo o arejamento do vinho de modo libertar alguns dos seus aromas. Deve ser incolor e liso para permitir apreciar sem interferências a cor e limpidez do vinho. A única exceção a copos incolores e lisos serão os copos de prova cega que serão de um vidro opaco (normalmente preto) de modo a que a percepção visual do vinho não influencie a prova olfativa e gustativa do vinho. Mas este tipo de provas cegas estão normalmente reservadas para ações didáticas em cursos que procuram demostrar como a visão e nossos preconceitos podem influenciar a prova ou em provas muito especificas como harmonizações com comida em que se procura que os preconceitos acerca das combinações de vinho com comida não influenciem a escolha da melhor combinação. O bordo deverá ser mais estreito que o cálice para que os aromas se concentrem nesta zona facilitando a prova olfativa. A zona mais larga do cálice será a altura até à qual o copo deverá ser cheio e permite que o vinho tenha uma maior área de contacto com o ar e facilitar o seu arejamento. A pouca espessura do vidro do copo contribuirá para o conforto de quem bebe melhorando a prova de um modo indireto.

Partindo desta base os fabricantes de copos desenham e fabricam copos especialmente adequados a diferentes tipos de vinho e por vezes para diferentes castas ou zonas vinícolas. Tipicamente o que varia é o tamanho e se a forma do cálice é mais cônica ou mais bojuda. Tipicamente a regra será que o copo deverá ser maior e/ou mais bojudo quando mais benéfico for o arejamento para o vinho. Assim temos os espumantes com cálices pequenos e quase cônicos (flutes), os vinhos generosos com cálice pequenos e pouco bojudos, os vinhos brancos com cálices maiores e não muito bojudos e finalmente o vinhos tintos com cálices grandes (às vezes exageradamente grandes) e mais bojudos. Há depois umas variantes no formato do cálice que me parecem mais estéticas do que com um real efeito na prova. Mas há uma corrente que defende que estas variantes na forma do cálice podem ser usadas para direcionar o vinho na boca para diferentes partes da língua e que isto poderia ser usado para realçar ou esconder certas características do vinho. Segundo esta corrente cada casta e no limite cada vinho beneficiará de ser bebido num copo especialmente adequado a este, tanto em tamanho como em forma. Eu confesso que isto já me parece entrar um bocado no reino da ficção científica. Pelo mesmo princípio, como todas pessoas são diferentes e o formato da sua boca e língua será ligeiramente diferente teria de existir um copo diferente para cada pessoa... Mesmo que isto possa de facto melhorar a prova esta melhoria será pequena quando comparada com a utilização de um bom copo de vinho genérico.

Mas isto não quer dizer que para conseguir apreciar bem o vinho tenha de ter 4 ou mais tipos de copos diferentes. Obviamente se quiser servir convidados de um modo mais formal serão necessários pelo menos 3 tipos de copos: flutes para espumante, copos mais pequenos para vinhos generoso e copos maiores o resto dos vinhos. Mas para o dia-a-dia um tipo de copo poderá será o suficiente para apreciar adequadamente qualquer tipo de vinho. Um copo que considero bastante versátil é o Din Sensus da Schott Zwiesel. É um copo relativamente pequeno mas que por isso é usável para qualquer tipo de vinho com resultados bastante aceitáveis. Tenho copos destes em casa mas confesso que me habituei a usar copos um pouco maiores como o Tescoma Sommelier. Por serem um pouco maiores são mais adequados para o vinho tinto embora eu os use para qualquer tipo de vinho, inclusive espumantes e generosos pois raramente me dou ao trabalho de usar flutes ou copos de vinhos generosos.

Estes copos embora não sejam exageradamente caros também não são baratos. A maneira como eu "abasteci" a minha casa de copos foi guardando os copos de prova que estão incluídos no preço da entrada em muitos eventos vínicos. Se forem a um destes eventos tragam o copo para casa e usem-no no dia-a-dia. Esta é uma maneira relativamente barata de ter bons copos para usar no dia-a-dia. Outra hipótese é ir ao IKEA e comprar qualquer coisa como o Hederlig e por 90 cêntimos conseguirão comprar um copo que parece bem aceitável.

Apesar de ser relativamente fácil cumprir aquilo que seriam os mínimos para o serviço de vinhos de um modo correto no que diz respeito a copos, é comum encontrar-se comportamentos que eu consideraria bizarros no serviço de vinhos. Uma situação "curiosa" é utilização de flutes para o serviço de vinhos brancos. Usar uma flute no serviço de vinho branco não beneficia em nada o vinho e pode até dificultar a prova olfativa e dificultar algum arejamento que pudesse ser benéfico para o vinho. Este hábito atinge o cúmulo do irracional quando as flutes vêm para mesa geladas depois de estarem umas horas no congelador... Ao despejar o vinho no copo vai demorar menos de 1 minuto até que o copo e o vinho estejam os dois à mesma temperatura desaparecendo qualquer benefício do copo estar gelado. Obviamente que se o copo estiver gelado a temperatura do vinho subirá menos no momento em que é servido no copo mas rapidamente esse efeito inicial se dissipará. Além disto, mesmo considerando que isto poderá ter algum efeito no primeiro copo nos restantes o efeito será nulo. Gelar os copos para servir espumante poderá ser mesmo ser contraproducente pois o copo poderá ficar um pouco húmido devido à condensação e a bolha do espumante poderá sair prejudicada devido a isso. Outro comportamento que eu considero desajustado é a utilização de copos exageradamente grandes para tintos. Muitas vezes o tamanho do copo onde o vinho é servido é proporcional ao custo da garrafa... Embora eu reconheça que até poderá existir uma vantagem em termos de arejamento para certos vinhos ao serem servidos em copos maiores, prefiro agitar um pouco o copo se achar que o vinho beneficiaria de um maior arejamento. De resto estes copos de maiores dimensões não são nada práticos e levam demasiado vinho tornando difícil o doseamento de uma garrafa numa mesa com 5 ou 6 pessoas. Estes hábitos não trazem muito a favor do vinho e parecem derivar mais de comportamentos ostentativos que por vezes estão associados ao vinho.

Mesmo que não se considere um apreciador vale a pena ter em casa um par de bons copos de vinho e usa-los diariamente. Não precisam de ser caros e devem ser até simples e funcionais. Usar estes copos vai permitir apreciar muito melhor o vinho e até o vinho do dia-a-dia pode ser melhor apreciado num copo destes.

Ingrediente Secreto - www.wook.pt

Novidades de Março de 2012

Na atualização do guia de vinhos foram retirados os vinhos em que a prova foi feita há mais de 1 ano e que provavelmente já não se encontrariam no mercado. Foram também feitas pequenas alterações estéticas de modo a tornar as listas menos confusas.

As novidades de Março de 2012 são as seguintes:

Guia de Vinhos

A lista completa pode ser consultada na página Guia de Vinhos

Adega de Pegões Regional Península de Setúbal Alicante Bouschet Tinto 2009
Passa Douro Tinto 2009
Quinta da Lapa Tejo Reserva Tinto 2009
Casa de Santar Dão Reserva Tinto 2008
Vila Santa Regional Alentejano Reserva Tinto 2009
Quinta do Portal Douro Touriga Nacional Tinto 2009
Quinta do Vallado Douro Touriga Nacional Tinto 2009
Munda Dão Touriga Nacional Tinto 2009
Quinta dos Frades Vinhas Velhas Douro Tinto 2008
Quinta de Saes Dão Reserva Branco 2010
Pedro & Inês Dão Branco 2009
PL/LR Vinho de Mesa Branco 2009
Quinta de Soalheiro Vinho Verde Alvarinho Branco 2009
Quinta da Bágeiras Pai Abel Bairrada Branco 2009
Quinta da Lapa Tejo Espumante Bruto Branco 2009
Vértice Douro Espumante Rosé 2010
Soutiran Signature Champagne (França) Grand Cru Branco
Vista Alegre Porto LBV Tinto 2005
Barros Porto Colheita Tinto 2001
Wine & Soul Porto 10 Anos Tinto
Rozès Porto Vintage Tinto 2008
Kopke Quinta São Luiz Porto Vintage Tinto 2008
Quevedo Quinta Vale D'Agodinho Porto Vintage Tinto 2008
Adega de Palmela Moscatel de Setúbal Branco 2005
Apartado 1 Bairrada Colheita Tardia Branco 2009

Sites & Blogs

A lista completa pode ser consultada na página Sites & Blogs

O Vinho em Folha
ovinhoemfolha.blogspot.com
Humores do vinho vertidos em folha de papel
RSS Feed

João Paulo Martins
www.joaopaulomartins.com
Site de um dos mais reputados jornalistas de vinhos em Portugal

Eventos

A lista completa pode ser consultada na página Eventos

2 a 11 de Março de 2012
Festival das Tasquinhas
Pavilhão Multiusos - Rio Maior
www.cm-riomaior.pt
Festival de promoção da gastronomia e produtos regionais de Rio Maior

18 de Março de 2012
Mostra de Vinhos do Tejo
Casa do Campino - Santarém
escolas.turismodeportugal.pt
Além da exposição, provas gratuitas e vendas de vinhos do Tejo e outros produtos regionais, como queijos e enchidos, o evento vai também contar com uma tasquinha de iguarias preparadas pelos alunos da Escola de Hotelaria e Turismo de Santarém.

1 a 3 de Junho de 2012
Festival do Moscatel
Largo de São João, Palmela
www.cm-palmela.pt
Mostra, prova e venda de Moscatel de Setúbal e de outros produtos associados ao Moscatel com a presença dos produtores da Península de Setúbal.

29 de Junho a 1 de Julho de 2012
Feira Comercial e Agrícola do Poceirão
Poceirão
www.cm-palmela.pt
Feira comercial e agrícola que inclui atividades gastronômicas e uma forte presença do vinho, com os produtores do concelho e provas livres dos vinhos da freguesia do Poceirão.

Arroz Doce

O Arroz Doce deve ser um dos doces típicos portugueses mais abrangente geograficamente sendo comum encontrá-lo de Norte a Sul de Portugal sem ser óbvia uma região onde seja mais predominante. A sua abrangência não se limita mesmo ao território português pois por todo o mundo se encontram receitas doces tendo por base arroz cozido em água ou leite. Sendo o arroz uns dos cerais mais consumidos em todo o mundo, acaba por não ser uma surpresa a sua incorporação nas sobremesas de todo o mundo.



Esta receita não será ser muito diferente de muitas outras receitas portuguesas que se podem encontrar na net. O que ela tem de especial é que é a receita da minha mãe. Eu fiz-lhe umas pequenas adaptações em termos de processo sem alterar em nada as proporções e os ingredientes.

Aquecer previamente água. Colocar uma chávena de arroz carolino, um pau de canela, uma casca de limão, uma colher de sopa de manteiga e uma pitada de sal numa panela e cobrir o arroz com a água quente. Deixar levantar fervura e manter a ferver em lume brando. Entretanto deverá aquecer 1 litro de leite gordo para adicionar ao arroz quando toda a água tenha sido absorvida pelo arroz. Vá mexendo de vez em quando. Após o arroz estar cozido juntar um pouco mais do que uma chávena de açúcar e deixar cozer por mais alguns minutos. O açúcar só deve ser adicionado após o arroz estar cozido pois diz-se que se for adicionado antes disso o arroz não ficará bem cozido.

Após o arroz estar cozido poderá acrescentar uma gema de ovo para dar uma cor mais amarelada e menos esbranquiçada ao arroz. Este não é um passo essencial pois não acrescenta assim tanto em termos de aspeto e em termos de sabor não acrescenta quase nada. Mas se o fizer há que ter cuidado para que a gema não coza antes de ficar misturada de modo homogêneo com o arroz. Retirar um pouco do arroz doce para uma tijela, deixar arrefecer um pouco, juntar a gema e rapidamente envolver a gema e o arroz doce de modo a ficar com um aspeto homogêneo. Juntar a mistura de arroz doce com a gema com o resto do arroz na panela mexendo para que para que fique bem misturado.

Colocar em taças individuais ou numa travessa e decorar com canela em pó. Deixar algumas taças sem canela ou decorar só na altura de servir não vá algum dos seus convidados não gostar de canela. Eu recomendo que seja colocado no frigorífico e seja servido fresco pois acho que o frio torna esta sobremesa um pouco mais leve e ainda mais agradável.

Flagrante Delícia - www.wook.pt

Bica, What Else?

Uma coisa que levo a sério é o meu café, mas contrariamente ao que é corrente atualmente, não tenho máquina de capsulas em casa nem faço questão de ter. Reconheço que estas máquinas vieram melhorar muito o café que bebe em casa embora com um custo que eu considero um pouco exagerado. O preço de uma boa bica num sítio como a Portela Cafés não chega para 2 capsulas de Nespresso e ainda tenho de ser eu a tirar o café, gastar água e eletricidade, sujar e lavar a loiça... Já para já não falar do tempo que se perde se formos comprar as cápsulas a uma loja Nespresso que me fazem lembrar as agências bancárias da década de oitenta. Vá lá que eu não ponho açúcar no café senão ainda era mais essa despesa...

Tenho que tirar o chapéu à estratégia da Nestlé, fez de cada casa uma cafetaria sem custos de mão-de-obra ou infraestrutura, eliminaram intermediários, controlam todo o ciclo da produção até ao consumo e ainda devem conseguir margens superiores àquelas que conseguiriam se vendessem este café através dos canais habituais. Mas confesso que o que mais me irrita é ir a um bom restaurante e depois de uma boa refeição me servirem um Nespresso... Francamente, nem um MacDonalds teria a coragem de servir batatas fritas de pacote com um hamburger. Mas toda a gente parece aceitar pagar 30€ ou mais por uma refeição para depois lhe servirem um café que vêm dentro de uma capsula...

Por esta altura já os numerosos seguidores do culto Nespresso estão a espumar de raiva... Mas não vale a pena... Lá porque o Nespresso não me seduz não quer dizer não seja um conceito válido... Só não será válido para mim... Tenham paciência comigo... Para perceberem o meu problema continuem a ler...

Cursos Vínicos

Qualquer apreciador de vinho mesmo não tendo pretensões muito sérias sentirá a necessidade de conhecer melhor o vinho de modo a conseguir apreciar e conhecer melhor os vinhos que prova. A não ser que tenha profissionais amigos ou familiares que possam ensinar as bases da prova informalmente, a melhor maneira será fazer um curso de iniciação à prova também conhecido como curso de nível I.

Nestes cursos é normalmente feita uma introdução sobre o processo de produção do vinho e os passos da prova são explicados. Normalmente estes cursos incluem a prova de um número considerável de vinhos diferentes e por vezes incluem o jantar durante as sessões do curso. Este tipo de cursos permite conhecer as bases da prova de vinhos indispensáveis a qualquer apreciador de vinhos. Estes cursos costumam ser um pouco caros mas quando bem organizados são uma experiência enriquecedora e valem o dinheiro que custam.

Pode parecer um pouco pedante achar que é necessário ter de fazer um curso de vinho para nos ensinarem a gostar de vinho mas não tenham dúvidas que estes cursos ajudam a perceber melhor o vinho, ensinam-nos alguns truques para provar melhor o vinho e as razões porque gostamos mais de certos vinhos e menos de outros. Só por si a informação acerca do processo produtivo do vinho e sobre o modo correto de servir o vinho podem valer a pena a experiencia.

Duas entidades reputadas no meio vínico que têm vindo a organizar cursos vínicos são a Essência do Vinho e a Revista de Vinhos. A Essência do Vinho na sua Escola já vinha a realizar à algum tempo cursos no Porto e começou recentemente a organizar também cursos em Lisboa. A Revista de Vinhos também parece quer apostar na formação com a sua Academia da Revista de Vinhos embora de momento não pareça ter cursos agendados.

Os Goliardos costumam realizar cursos com bastante regularidade. Têm um curso básico de 2 horas que têm a vantagem de ser muito barato (20€) e um curso nível I que é um pouco caro mas têm 18 horas incluindo jantar durante as sessões do curso.

Recentemente o portal Maria João Almeida e a vinho.tv também começaram a organizar cursos vínicos em Lisboa. Têm 5 tipos de cursos: Expresso, Nível I, Nível II, Nível III e Profissional. Os cursos de nível I e II são realizados com regularidade tendo sido agendadas várias edições destes cursos durante o primeiro semestre de 2012.

Ao nível de cursos certificados a autoridade certificadora mais reconhecida é a WSET (Wine & Spirits Education Trust) que certifica cursos de 5 níveis destinados principalmente a um público profissional. Em Portugal a única entidade formadora que pode realizar cursos WSET (nível 1 e 2) é a Academia do Vinho, embora não me tenha sido possível determinar se têm de momento cursos agendados.

Na página Cursos Vínicos pode encontrar uma lista de entidades que regularmente ou ocasionalmente realizam cursos de vinhos. Em alguns casos são empresas que prestam formação nesta área e podem organizar cursos à medida em qualquer local do país para empresas ou instituições que pretendam providenciar este tipo de atividade aos seus colaboradores.

Por vezes em alguns eventos vínicos são organizadas sessões gratuitas que constituem um curso básico de iniciação à prova e que podem ser uma boa base para começar. As provas temáticas ou organizadas por produtores em eventos vínicos apesar de serem bastante interessantes por permitirem conhecer melhor diferentes tipos de vinhos nem sempre constituem uma boa base pois normalmente assumem um conhecimento básico sobre vinhos e sobre a prova.

Um curso de vinhos pode ser uma ótima maneira de melhorarem as vossas experiencias vínicas. Caso não estejam seguros que vale pena gastar muito dinheiro por um curso destes comecem por um curso curto de 2 ou 3 horas que deverá custar cerca de 20€ e depois decidam se vale a pena investir num curso mais longo.

JMF Moscatel de Setúbal 1985 - O Torna-Papagaio

Normalmente costuma dizer-se que o Moscatel (tal como o Porto Tawny) não envelhece em garrafa nem oxida após aberta a garrafa não necessitando por isso de ser consumidos logo após a abertura da garrafa e podendo ser guardados simplesmente rolhados.

Eu, fazendo uso da minha psicopatia extrema, não acredito nem numa coisa nem noutra... Bem, é um facto que o processo de envelhecimento destes vinhos em barricas oxida estes vinhos antes do seu engarrafamento. O grau de oxidação destes vinhos torna-os mais imunes ao envelhecimento em garrafa (que no fundo é um processo oxidativo lento) e mesmo depois da garrafa aberta e em contacto com o ar não haveria muito mais a oxidar.

JMF Moscatel de Setúbal 1985 - O Torna-Papagaio - reservarecomendada.blogspot.pt
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