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Filetes de Atum com Oregãos e Amoras Silvestres

Se a técnica é importante, mais importante são os ingredientes. Muitas vezes mais importante do que utilizar técnicas muito elaboradas é preciso respeitar os ingredientes e quando estamos perante ingredientes de qualidade o papel principal de quem os usa é não estragar.

A preparação que vou apresentar surgiu a partir de três ingredientes simples mas com qualidade e de alguma sorte.

Os três ingredientes

O queijo fresco. O queijo fresco é ingrediente muito interessante que tenho quase sempre no meu frigorífico. É saudável, é muito plástico, liga muito bem com muita coisa e pode-se comer sozinho. Não se dá muito bem com o calor e caso se queira incorporar num prato que vá ao lume é preferível usar requeijão ou mozarella fresca. O queijo fresco que tenho normalmente em casa é da Lactimonte. Chega diariamente ao supermercado em frente da minha casa e começamos a comprar com frequência. Inicialmente confesso que não me chamou muito à atenção, era um queijo fresco industrial de vaca normalmente bastante fresco e bastante agradável mas não parecia passar disso. O problema foi quando compramos de novo queijo fresco de outras marcas e noutros sítios e nos apercebemos que a partir agora todos os outros queijos frescos frescos industriais nós parecem aborrachados por comparação com este...

Os Filetes de Atum com Oregãos. Os Açores têm produtos muito bons que não são facilmente acessíveis em Lisboa mas na Rua de São Julião 58 existe a loja Espaço Açores. Em plena baixa pombalina esta loja surgiu de uma iniciativa conjunta de 4 associações de desenvolvimento local dos Açores e pretende divulgar e vender os produtos açorianos na cidade de Lisboa. Um dos produtos à venda nesta loja são os Filetes de Atum com Oregãos das conservas Santa Catarina de São Jorge. O filete de atum é de excelente qualidade e o azeite aromatizado com oregãos dá-lhe um perfume muito interessante que curiosamente me fez lembrar os aromas das castanhas cozidas com erva-doce, apesar tanto quando sei não levar erva-doce na preparação. Desta gama as conservas de Santa Catarina também produzem os Filetes de Atum com Tomilho e os Filetes de Atum com Batata Doce.

O Doce de Amoras Silvestres. Todos os anos durante o Verão me aparecem em casa amoras silvestres. Os meus pais apanham-nas em alguns sítios que já conhecem e por vezes a quantidade é tanta que para não se estragarem se faz doce que também é frequente aparecer lá por casa. Este não foi feito pela minha mãe mas foi dado por uma amiga, na casa da qual também é comum aparecerem estas coisas. Este doce é um pouco menos doce que o habitual, preservando por isso alguma alguma frescura que por vezes os doces com mais açúcar perdem.

O Prato

O jantar de Domingo é sempre uma refeição atípica. Normalmente apetece uma refeição mais leve do que aquelas que comemos durante o resto do fim de semana mas temos um pouco mais de tempo e paciência para fazer alguma coisa um pouco mais elaborada. Neste Domingo até não tinha muito tempo e olhando para o frigorífico o que mais se adequava a servir de base a qualquer coisa que fizesse era queijo fresco.

Uma boa combinação com o queijo fresco, que eu já tinha experimentado noutras ocasiões, são as conservas de peixe em azeite, que existem sempre na minha dispensa. Parece uma combinação estranha mas resulta bastante bem pois a gordura da conserva liga bastante bem com o queijo fresco.

Assim cortei o queijo fresco em oito rodelas que dividi por dois pratos, temperei com um pouco de sal e pimenta acabada de moer. Abri a lata de Filetes de Atum em Azeite e Oregãos e reservei o azeite com oregãos. A lata de filetes de atum trazia quatro filetes que retirei da lata sem partir e que coloquei em cima das rodelas de queijo fresco (dois em cada prato). Coloquei um pouco do azeite com os oregãos por cima dos filetes.

Aqui assaltou-me a dúvida e tive receio que a gordura do azeite pudesse tornar muito enjoativa a combinação entre o filete e o queijo fresco. Normalmente quando uso este tipo de combinação incluo outras coisas como pão ou tomate que equilibram este potencial excesso de gordura. Mas desta vez não me estava a apetecer ir por aí e quando vasculhava o meu frigorífico os meus olhos depararam-se no frasco de doce de amoras silvestres. Bem, o doce deve cortar o excesso de gordura e a coisa até é capaz de funcionar... Coloquei então quatro colheres pequenas de doce (uma em cima de cada rodela de queijo fresco) e assim ficou.


Há dias em que as coisas correm bem e este foi um deles. O três ingredientes ligaram na perfeição e o doce ligou perfeitamente com a gordura dos filetes e com o queijo fresco resultando numa combinação improvável mas muito interessante.

Um pormenor a melhorar se voltar a fazer isto, é a apresentação. Provavelmente com uma rodela de queijo fresco mais alta, o doce por cima do queijo fresco e o filete por cima do doce ficaria mais interessante visualmente.

Guias de Vinhos

Uma das fontes tradicionais de informação sobre vinhos são os guias de vinhos. São publicados anualmente diversos guias sobre os vinhos portugueses que em alguns casos incluem também vinhos estrangeiros à venda em Portugal.

Os guias de vinhos consistem numa listagem de vinhos, normalmente organizada por região, em que para cada vinho são apresentadas as suas características principais (cor, graduação alcoólica, preço, tempo de guarda...), é feita uma nota de prova com a descrição textual das características organolépticas (características visuais, cheiro, sabor) e uma classificação numérica da sua qualidade.

A classificação numérica não deixa de ser subjectiva pois não existe nenhuma forma determinística de classificar vinhos e esta classificação acabará por depender sempre do gosto pessoal do provador embora não seja comum que as discrepâncias entre provadores profissionais sejam muito grandes.

Existem várias escalas para a classificação de vinho, sendo as mais utilizadas a escala de 20 pontos e a escala de 100 pontos. Menos usada mas também com alguma expressão é a escala de 5 estrelas. A conversão entre escalas não é óbvia embora no geral se possa considerar que multiplicar um nota na escala de 20 pontos por 5 para obter a nota na escala de 100 pontos seja um bom guia. Mas deve-se ter algum cuidado pois mesmo entre escalas do mesmo tipo, diferentes guias ou revistas podem usar diferentes gradações. Por regra só devem ser comparada notas dadas pelo mesmo guia.

Alem da listagem e classificação dos vinhos, os guias podem incorporar também alguma informação sobre como realizar um prova de um vinho, como deve ser servido o vinho (copos, temperatura, ordem, combinação com comida...), explicação das regiões e das castas, listas de importadores e garrafeiras. Por vezes esta informação adicional pode ser rica o suficiente para justificar a compra de um guia por si só.

Os guias podem ter um valor inestimável ao apoiarem o consumidor na selecção dos vinhos a comprar pois com centenas de marcas, variedades e colheitas no mercado não é possível ao consumidor provar todos os vinhos para saber o que comprar. No entanto, deve-se ter em conta que os guias estão associados ao gosto pessoal do seu autor, que pode não coincidir com o nosso e não devemos limitar as nossas escolhas às recomendações de um guia sob pena de passarmos ao lado de algumas boas experiências vínicas. Além disto alguns vinhos podem não se destacar pela classificação obtida quando comparados com a generalidade dos vinhos mas podem ter características (castas, processo de vinificação ou envelhecimento, ...) que possam valer a pena a sua prova independentemente da classificação. Os guias, como o seu nome indica, devem ser usados como guias mas não devem ser seguidos religiosamente.

O maior problema dos guias de papel é a sua desactualização. Embora existam alturas preferenciais para o lançamento de novos vinhos, são feitos lançamentos durante todo o ano e ao fim de 6 meses da publicação de um guia muitos dos vinhos incluídos num guia podem já não estar no mercado e outros entraram no mercado entretanto. Começa-se a ver alguns casos de guias digitais que são actualizados durante todo o ano mas esta abordagem é ainda um pouco incipiente e limitada.

Tradicionalmente em Portugal os guias são lançados entre Setembro e Dezembro de modo a estarem actualizados durante o período pós-vindimas e no Natal que deverá ser o período do ano com maiores vendas tanto em volume como em valor.

Os guias publicados anualmente em Portugal têm características particulares que os distingue uns dos outros e que podem determinar a sua escolha em detrimento dos outros. O guia do João Paulo Martins é mais antigo e vendido. O do Rui Falcão é o que classifica mais vinhos incluindo vinhos estrangeiros. Os do Aníbal Coutinho cobrem gamas particulares de vinhos: vinhos vendidos na grande distribuição e topos de gama sendo este último o único distribuído digitalmente e gratuitamente. O guia da Revista de Vinhos resume todas as provas realizadas pela revista longo do ano. O guia da DECO usa meios laboratoriais e provadores não profissionais para complementar a prova profissional na classificação de vinho. Destes, o que compro e uso regularmente é o Guia de Compras da Revista de Vinhos. Não é o guia mais completo mas têm para mim duas grandes vantagens: inclui o preço de cada vinho e é actualizado mensalmente com cada edição da Revista de Vinhos.

Chamar de guia de vinhos aquilo que apresento neste blog é um pouco enganador sendo mais uma lista de boas compras que um guia mas chamar-lhe guia de vinhos facilita a compreensão daquilo que se pretende. Este guia surgiu da necessidade de ter uma lista actualizada de vinhos com uma boa relação qualidade preço de maneira a guiar a minhas compras. Com o tempo a sua lista de distribuição foi aumentado e veio a dar origem a este blog. Espero que esta lista possa ajudar-vos nas vossas compras como me tem ajudado a mim. Mas como disse anteriormente não deixem que esta vos limite nas vossas experiências vínicas.
  
Guias de vinhos existentes em Portugal

Guia de Vinhos de Portugal de João Paulo Martins
É o mais antigo guia de vinhos em publicação sendo publicado anualmente desde 1994. A tiragem na edição de 2011 foi de 20 000 exemplares sendo considerado o mais importante e influente guia existente no mercado português.

Guia de Vinhos de Rui Falcão
Publicado desde 2003 incluí vinhos portugueses e estrangeiros. Afirma-se como o mais completo guia de vinhos de Portugal tendo a edição de 2011 classificado cerca de 4200 vinhos.

Guia Popular de Vinhos de Aníbal Coutinho
Publicado desde 2006 este guia de vinhos focado nos vinhos até 10€ à venda em grandes superfícies. Lista cerca de 500 vinhos. 

Os Melhores Vinhos de Portugal de Aníbal Coutinho
Com a primeira edição em 2004 este guia foi distribuído inicialmente com a Evasões e posteriormente com o Diário de Noticias e Jornal de Noticias. Actualmente é editada em pdf e distribuída gratuitamente no site www.w-anibal.com. Lista cerca de 300 vinhos topo de gama considerados os melhores de Portugal.

Guia de Compras da Revista de Vinhos
Publicado pela primeira vez no ano 2000 este guia que reúne todas provas realizadas pela Revista de Vinhos durante o ano.

Guia de Vinhos da Proteste da DECO
Publicado pelo menos desde 2003 este guia editado pela DECO tenta usar com os vinhos uma abordagem  semelhante à usada com outros produtos pela DECO. Por isso este guia gera alguma polémica pois inclui na classificação análises laboratoriais aos vinhos.


Lisboa Restaurant Week Outono 2011

A próxima Lisboa Restaurant Week realiza-se entre 22 de Setembro e 5 de Outubro e já foi divulgada a lista de restaurantes aderentes.

Desta vez a divulgação das datas e dos restaurantes aderentes foi feita com maior antecedência que em outras edições mas ainda nem todos os restaurantes estão a aceitar reservas para o evento. As reservas devem ser feitas directamente com o restaurante referindo sempre que pretende o menu da Restaurant Week pois alguns restaurantes limitam o numero de lugares disponíveis para o evento de modo a não prejudicar os seus clientes habituais.

As Restaurant Weeks surgem como um meio de promoção de restaurantes de gama média e alta que apresentam durante o evento menus por 20€ constituídos por entrada, prato e sobremesa (bebidas não incluídas). Têm também uma componente solidaria revertendo 1€ por menu para causas sociais. Normalmente realizam-se 2 vezes por ano (Primavera e Outono) em alturas de menor fluxo turístico na restauração. Em Portugal realizam-se Restaurant Weeks em Lisboa, Porto e Loulé.

As Restaurant Weeks são normalmente boas alturas para conhecer restaurantes com preços mais elevados e para revisitar e dar a conhecer a outros restaurantes que gostamos. Para mim tem servido como um bom pretexto para juntar amigos e colegas de trabalho em volta de uma boa mesa de restaurante sem ficarmos muito preocupados com o custo final da refeição.

Deve-se ter em atenção no entanto que, se nos restaurantes de topo o preço deste menu fica claramente abaixo dos preços normalmente praticados, noutros a diferença não é assim tão grande. Alguns restaurantes dispõem de menus de almoço durante a semana (normalmente conhecidos como menus executivos) cujos preços por vezes não diferem muito dos 20€ e até pode ser preferível conhecer estes restaurantes fora destes eventos. Também acontece que durante as Restaurant Weeks alguns restaurantes têm um fluxo de clientes muito mais elevado que o habitual sem ajustarem as suas equipas de cozinha e de sala a esta quantidade de clientes o que pode resultar numa menor qualidade do serviço. Um pormenor frustrante, por vezes, é a dificuldade em realizar reservas em alguns restaurantes mas isso é inerente à natureza do evento.

De qualquer modo as Restaurant Weeks são óptimas oportunidades para conhecer e dar a conhecer restaurantes dando uma amostra da experiência gastronómica proporcionada por estes restaurantes com custos inferiores ao habitual.

Restaurantes aderentes à Lisboa Restaurant Week Outono 2011:

Adlib Restaurante
Aguabenta
Arola
Assinatura
Aviz
Bica do Sapato
Bonsai - Fontana Park Hotel
Brasserie Flo Lisboa
Café do Real Palácio
Cantina da Estrela
Casa da Comida
Casa da Dizima
Gourmet Restaurante
Clara Chiado
Clara Jardim Restaurante
Coisas de comer
Colares Velho
Comida de Santo
Eleven
Espaço Lisboa
Estufa Real
Faces in Chiado
Faz Figura
Flores Bairro Alto Hotel
Guarda Real Palacio
Gemelli
In Fusion
Jokey
Kaetano's
Kais
La Caffé
Olissippo Lapa Palace Restaurante Lapa
Maritaca
Mezzaluna
Midori
No Ponto - Restaurante Bistrô
Opaq Restaurant Bar 
Open-Brasserie Mediterrânic
Panorama - Hotel Sheraton
Pratu's
Pedro e o Lobo
Petra Rio
Quinta dos Frades By: Chakall
Restaurante El Corte Ingles
Restaurante Outro Rio
Restaurante XL
Saldanha mar
Sessenta
Sommer
Spot São Luiz
Storik Chiado Restaurante
Terrassa Cascais
Terraço – Hotel Tivoli
Terreiro do Paço
Tertúlia Do Paço
Típico - Corinthia Hotel Lisbon
Vela Latina
Varanda de Lisboa
Zina food & Wine

Site: www.lisboa-restaurantweek.com

Eventos de Setembro de 2011

28 de Agosto a 4 de Setembro de 2011
Festa do Vinho da Madeira
Funchal
www.turismomadeira.pt
A Festa do Vinho Madeira realiza-se por altura das vindimas e reflecte a importância sócio económica do Vinho da Madeira, num evento que procura reconstituir os velhos hábitos da população madeirense desde o início do povoamento da ilha.

31 de Agosto a 3 de Setembro de 2011
Allgarve Gourmet- Cataplana Experience
Vilamoura
www.allgarve.pt
Os eventos do Allgarve Gourmet contam com a presença de alguns dos principais chefes a trabalhar em Portugal sendo possível efectuar degustações, sessões de show cooking e provas de vinhos.

1 a 6 de Setembro 2011
Festa das Vindimas
Palmela
www.festadasvindimas.org
Tendo uma longa tradição, realizam-se durante esta festa numerosas actividades entre as quais provas desportivas, actividades infantis, concursos e provas de vinhos, exposições temáticas, venda de vinhos, espectáculos musicais e a feira

2 a 4 de Setembro de 2011
Vindouro – Festa do Vinho
Parque de Exposições – S. João da Pesqueira
www.vindouro.com
O município maior produtor de Vinho do Porto e do Douro e que detém a maior área classificada como Património Mundial acolhe durante 3 três dias dezenas de produtores de Vinho do Porto e DOC Douro que dão a provar os seus vinhos. No centro histórico poderão encontrar-se expositores de produtos tradicionais e animação de rua.

2 a 4 de Setembro de 2011
Feira do Vinho do Dão
Praça do Município, Nelas
www.cm-nelas.pt
Um evento popular, ao ar livre, com espectáculos, sessões de show cooking, cursos de vinhos, a presença de expositores de produtos regionais e de vinhos do Dão

10 e 11 de Setembro de 2011
Festa das Vindimas
Lamas – Miranda do Corvo
www.cm-mirandadocorvo.pt
A festa das vindimas pretende retratar a azáfama das vindimas em Lamas, recordando outros tempos

16 a 18 de Setembro de 2011
Essência do Gourmet
Palácio da Bolsa – Porto
www.essenciadovinho.com
Mediáticos chefes de cozinha ensinam os melhores truques culinários com a participação directa dos visitantes. Este evento conta com diversas actividades tal como Cozinhar com estilo, Vinho com Atitude, Cerveja à Mesa, Cozinha Saudável, Miúdos na Cozinha, Cozinha Low Cost, Escola do Gosto, Mercado Gourmet, Livraria Gourmet e Expositores.

22 de Setembro a 5 de Outubro de 2011
Lisboa Restaurant Week - Edição de Outono
Lisboa
www.lisboa-restaurantweek.com
Menus especiais para a Restaurant Week por 20€ em alguns dos melhores restaurantes de Lisboa

30 de Setembro e 1 de Outubro de 2011
Vinhos do Alentejo em Lisboa
CCB
www.vinhosdoalentejonocasino.com
Uma viagem pelos grandes vinhos alentejanos em provas comentadas com produtores, enólogos e especialistas.

Novidades Setembro 2011

A novidades de Setembro de 2011 são as seguintes

Guia de Vinhos

Aguião Vinho Verde Vinhão Tinto 2010
Quinta do Soque Douro Tinto 2008
Etc Regional Alentejano Colheita Seleccionada Tinto 2009
Altano Vinha Biológica Douro Tinto 2009
Julian Reynolds Regional Alentejano Tinto 2006
Adega de Borba Rótulo Cortiça Alentejo Reserva Tinto 2008
CARMIM Regional Alentejano Alicante Bouschet Tinto 2009
Bajancas Douro Reserva Tinto 2008
Herdade Paço do Conde Regional Alentejano Reserva Tinto 2008
Catchorro Bairrada Tinto Cão Tinto 2009
Quinta de Sant'Ana Vinho de Mesa Pinot Noir Tinto 2009
Quinta das Brôlhas Douro Reserva Tinto 2008
Grandes Quintas Douro Reserva Tinto 2009
Herdade do Esporão Regional Alentejano Petit Verdot Tinto 2008
Quinta dos Carvalhais Dão Reserva Tinto 2007
Duas Quintas Douro Reserva Tinto 2008
Ribeiro Santo Dão Grande Escolha Tinto 2008
Mouchão Regional Alentejano Colheitas Antigas Tinto 2000
Pássaros Vinho Verde Alvarinho Trajadura Branco 2010
Pouco Comum Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Quinta da Garrida Dão Reserva Branco 2010
Encosta do Xisto Regional Minho Alvarinho Branco 2010
Casa do Cerdedo Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Senses Regional Alentejano Alvarinho Branco 2010
Etc Regional Alentejano Colheita Seleccionada Arinto Branco 2010
Deu La Deu Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Quinta das Pereirinhas Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Via Latina Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Muros Antigos Vinho Verde Escolha Branco 2010
Muros Antigos Vinho Verde Loureiro Branco 2010
Casa da Ínsua Dão Reserva Branco 2009
Alvaianas Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Casa de Canhotos Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Portal do Fidalgo Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Quinta do Regueiro Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Dona Maria Regional Alentejano Viognier Branco 2010
Muros Antigos Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Contacto Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Dona Paterna Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Castrus de Melgaço Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Morgadio da Torre Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Dona Paterna Vinho Verde Reserva Alvarinho Branco 2010
Quinta da Falorca Dão Branco 2010
Casa da Ínsua Dão Reserva Branco 2010
Soalheiro Vinho Verde Alvarinho Branco 2010
Munda Dão Encruzado Branco 2009
Marquesa de Alorna Tejo Branco 2009
Conde de Vimioso Regional Tejo Colheita Seleccionada Rosé 2010
Herdade da Ajuda Regional Alentejano Rosé 2010
Entre II Santos Bairrada Pinot Noir Rosé 2010
Quinta de Saes Dão Rosé 2010
Quinta do Moinho Espumante Rosé 2010
Quinta dos Carvalhais Dão Espumante Reserva Rosé 2007
Dom Ruinart Champagne (França) Blanc de Blancs Branco 1998
Dom Ruinart Champagne (França) Rosé 1996
Krohn Porto Colheita Tinto 2001
Dow's Quinta da Senhora da Ribeira Porto Vintage Tinto 2009
Quinta do Vesúvio Porto Vintage Tinto 2009
Warre's Porto Vintage Tinto 2009
Fonseca Porto Vintage Tinto 2009
Taylor's Porto Vintage Tinto 2009
Taylor's Vargellas Vinhas Velhas Porto Vintage Tinto 2009
Barbeito Madeira Canteiro Single Cask 24 Colheita 1995

Sites

Portugal Wine Guide
www.portugalwineguide.com
Catálogo de vinhos portugueses destinado à promoção dos vinhos portugueses no estrangeiro.
RSS Feed

Garficopo
garficopo.blogspot.com
Vinhos e gastronomia
RSS Feed

Cursos Vínicos

Academia Revista de Vinhos
www.revistadevinhos.iol.pt
A Academia Revista de Vinhos pretende dar formação tanto a profissionais da área como a consumidores de vinho
Consultar site

Associação de Escanções de Portugal
escancao.com.sapo.pt
Av. Almirante Reis 58 R/C Dto, Lisboa
Cursos de inicição à prova regulares
Consultar site

Jantares Vínicos

Mussiene
mussiene.wordpress.com
Monte de S. José, São Bartolomeu de Messines
Jantares vínicos regulares
Consultar blog ou Facebook

Eventos

28 de Agosto a 4 de Setembro de 2011
Festa do Vinho da Madeira
Funchal
www.turismomadeira.pt
A Festa do Vinho Madeira realiza-se por altura das vindimas e reflecte a importância sócio económica do Vinho da Madeira, num evento que procura reconstituir os velhos hábitos da população madeirense desde o início do povoamento da ilha.

Declaração de Missão do Blog "Reserva Recomendada"

A missão deste blog é ter um função pedagógica acerca do vinho e da gastronomia sem se tornar no entanto paternalista. Nestes artigos vou descrever as minhas experiências e as minhas preferências com a intenção que esta sejam um guia e um ponto de partida para as próprias experiências do leitor.

A base deste blog é um conjunto de listas que vos poderão servir de referencia para os vossos percursos vínicos e gastronómicos. Mas não esperem critica sistemática e regular sobre vinhos e gastronomia. Eu irei escrever sobre aquilo que me apetecer, quando me apetecer. Fundamentalmente irei escrever sobre aquilo que goste e sobre aquilo que ache que pode ser útil para os outros. Raramente escreverei sobre aquilo que não gosto ou acho banal.

Falarei sobre vinho e da experiência do vinho mas não farei notas de prova. Falarei dos restaurantes, chefes e eventos que mais gosto, tanto podendo falar da tasca como do restaurante com estrelas Michelin. Penso colocar aqui algumas receitas, umas minhas, outras que fazem parte do legado gastronómico português.

Há quem tenha com o vinho e a gastronomia uma relação de coleccionador em que se analisa quase matematicamente os vinhos e restaurantes classificando-os com um rigor inflexível. Faz-se a psicanálise do vinho e da comida, traçando rigorosamente o seu perfil. Outros tratam o vinho e a comida de um modo mais emocional, em que o vinho e comida não estão separadas da refeição e das pessoas com quem os provamos. Mais do que uma análise rigorosa procura-se transmitir uma emoção sentida.

Os primeiros são indispensáveis para nos ajudar a fazer uma primeira escolha entre aquilo que devemos experimentar e aquilo que devemos evitar mas eu sinto-me inevitavelmente do lado daqueles procuram a emoção.

Não tenho muito jeito nem apetência para classificar vinhos ou restaurantes embora até gostasse de o fazer melhor. Para mim faz parte da experiência gastronómica a historia que aquele vinho e aquela comida nos pode contar e aquilo que nos faz lembrar. Acredito que quando um vinho ou um prato nos faz relembrar episódios felizes da nossa vida isso vai tornar-lo bem melhor.

Os meus artigos tentarão ser honestos e rigorosos mas não serão isentos. Não porque tenha algum interesse económico na área dos vinhos e da restauração mas porque para mim é impossível falar sobre estes temas sem emoção e subjectividade.

São estas emoções que vos procuro transmitir neste blog.
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